quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Os estados da próxima manhã

     Não importa para qual assunto ou corpo que apontamos no universo: Tudo está em constante mudança. Mudamos de roupa, decisões, foto do perfil da rede social, [...] mudamos de humor. Mas como essa ação veio a acontecer? A partir do querer ou involuntariamente? Seria o humor a única sensação abstrata que na qual não temos controle?
     A massa populacional atual não é mais aquela de pouca informação rápida e sem voz, de décadas atrás. Mas da mesma forma que sentem a obrigação de intervir em assuntos polêmicos com suas pseudo-críticas e opniões com palavras pesadas, estes também necessitam de um empurrãozinho  para "nascer" o tal embalo.
     Dessa forma, pode-se também definir o humor individual e ao mesmo tempo coletivo do século XXI. Como por exemplo, o cidadão brasileiro, que acorda às 05:30h da manhã ainda sem controle total da consciência e, lê no jornal que tal pessoa foi eliminada do reality show na noite passada. Pronto! Seu humor do dia acaba de ser definido involuntariamente. Esse cidadão se levanta da mesa do café da manhã com seu instinto crítico absurdamente mais elevado que seu conhecimento e vai trabalhar de mau humor.
     O contrário também pode acontecer, quando pela manhã, um histérico por piadas lê uma de seu humorista favorito no Twitter. Esse também se levanta para trabalhar, porém, da parte dele não haverá conflitos por coisas sem importância e seu dia de trabalho será proveitozo e satisfatório. Tudo isso em consequência do humor.
     Nisso, percebemos que o humor do mundo é coletivo-involuntário por conta da tamanha individualidade de outros. Ao pé da letra, nosso estado de espírito também é administrado por autoridades (de gêneros variados). A pergunta não é: Quando seremos...? A pergunta é: Quando voltaremos a ser capazes de definir nosso humor do mesmo jeito que não definimos nossa razão?

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