A artéria pulmonar se desgasta e acaba pelo portal do tempo, porém, enquanto presente, se faz assim como foi feita e vem e vai de onde saiu. Essa talvez não seja a metáfora de como a existência é perecível enquanto carne, mas talvez de como o lirismo, em vida, torna a vida perecível enquanto carne. Pois hoje, nem eu, nem ninguém, vê como "ousadia" nomear o Tempo como Experiência. Mas, talvez, o "talvez real" seja o de reconhecer o quanto pensar dessa forma e sequência seja rude ou desnecessário, perante a complexa simplicidade.
É compreensível que um grande ator da existência não saiba mais à qual cenário trabalhar, após ter assumido um único papel em vários gêneros. Só não é compreensível, de tal para tal, o quanto "ser um" internamente, é ser vários, sendo o seu próprio "todos", externamente. A mudança de clima energético, para o ator, é como a ação do diretor dando uma cortada de desaprovação na cena, frustrando-o, pois havia feito o melhor dos seus melhores em sua atuação [...] O ator, neste momento, até havia nomeado sua melhor atuação como "Presente Eterno". Mas a obrigatória mudança atemporal climática, como teste e prova de fogo, transforma, sem pedir permissão, o "Presente Eterno" em "Passado Eterno", assim consumindo, com a cena original do "Presente Eterno", todo o presente do passado, para o futuro.
Para um grande figurante da existência, ele é um cozinheiro com a receita em mãos.
Para um grande ator da existência, o grande figurante da existência é um exemplo de Sentido (de direção e significado). É admirável como o ator não é capaz de compreender uma vírgula enquanto lê a simples receita da existência, portada pelo figurante. Por isso o ator, enquanto carne, talvez seja um Ser atrasado, por tamanha complexidade em seu olhos [...] Olhos famintos de fotorrecepção das simples ações do simples cozinheiro.
Observar: talvez esse seja o castigo e a salvação.
É compreensível que um grande ator da existência não saiba mais à qual cenário trabalhar, após ter assumido um único papel em vários gêneros. Só não é compreensível, de tal para tal, o quanto "ser um" internamente, é ser vários, sendo o seu próprio "todos", externamente. A mudança de clima energético, para o ator, é como a ação do diretor dando uma cortada de desaprovação na cena, frustrando-o, pois havia feito o melhor dos seus melhores em sua atuação [...] O ator, neste momento, até havia nomeado sua melhor atuação como "Presente Eterno". Mas a obrigatória mudança atemporal climática, como teste e prova de fogo, transforma, sem pedir permissão, o "Presente Eterno" em "Passado Eterno", assim consumindo, com a cena original do "Presente Eterno", todo o presente do passado, para o futuro.
Para um grande figurante da existência, ele é um cozinheiro com a receita em mãos.
Para um grande ator da existência, o grande figurante da existência é um exemplo de Sentido (de direção e significado). É admirável como o ator não é capaz de compreender uma vírgula enquanto lê a simples receita da existência, portada pelo figurante. Por isso o ator, enquanto carne, talvez seja um Ser atrasado, por tamanha complexidade em seu olhos [...] Olhos famintos de fotorrecepção das simples ações do simples cozinheiro.
Observar: talvez esse seja o castigo e a salvação.