quarta-feira, 21 de março de 2012

Brônquios do Big Bang

    Em quem pensamos no ápice da felicidade? Ninguém. Em quem  pensamos no ápice da necessidade? Qualquer um. Pensamos demasiadamente em estarmos sempre bem, não importa como faremos ou qual recurso utilizaremos para chegar a tal meta. A questão é: De onde é extraído a potência para nos sentirmos "realizados" de acordo com os padrões sincréticos? Nada se esgota neste lugar?
     É incrível como o homem dedica uma vida inteira para ganhar o mundo, mesmo perdendo a alma como preço. Mais incrível ainda é como todo o costume é hereditário, e como crescemos questionando o mesmo "por que" e nunca somos respondidos. Seria um limite natural ou uma falta de capacitação como conseqüência de erros passados?
     Quando acordamos, nos levantamos e escovamos os dentes após a primeira refeição diária. Saímos de casa, entramos no carro e iremos exercer uma função individual. Inesperadamente, poderá acontecer um acidente terrível e por isso podemos morrer. Nisso, ocorrerá todo um processo e nosso corpo é justamente devolvido à natureza, dando origem a outros seres.
     Estima-se que cerca de 6.178 pessoas morram no mundo por hora. Isso significa que, diariamente, 148.272 seres humanos falecem. Quantas árvores, peixes, (talvez vidas humanas), litros de petróleo, comidas e energias em geral foram extraídas por cada um desses humanos "devolvidos" ao planeta? Suas mortes recompensarão suas ações? Obviamente não e, haverá um desequilíbrio.
    Filosoficamente, percebemos que todo o desequilíbrio ambiental, de fato, é natural, pois é provocado por um fruto terrestre: a humanidade em si.  Por "tanto", literalmente, as precisões do homem crescem naturalmente e exageradamente ao decorrer do tempo. Nisso, a relação entre homem e Terra, então, será abrangente até um dia não ter como mais "descobrir e dominar", e conhecermos o limite da vida.

terça-feira, 6 de março de 2012

O Abstrato

     O ser humano nunca é satisfeito. Tal situação é incrível e dolorosa.
     A coisa mais simples da vida é o motivo de tempestade mental-inconsciente... Já começamos a morrer quando saímos da mãe e somos preparados para a morte até na religião, porém a massa insiste em nos fazer estudar, trabalhar e acumular o máximo de dinheiro possível, como se a morte não existisse. 
     É abstrato! A "coisa mais abstrata" do mundo é a morte; E a mais abstrata do universo é o amor, que não nos deixa acreditar na morte.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma conquista do possível imaginário

     Na escola, na televisão, em Parlamentos Oficiais ou até mesmo em casa: quando uma palavra é imposta indicando uma meta para ser traçada, antes de tudo ela é discutida com o intuito de ser compreendida por completo? O que acontece quando tentamos dominar algo que não conhecemos? Todos nós empinamos o queixo para falar e discutir a paz. Mas qual é a conseqüência de quando um tiro é disparado sem um rumo planejado?
     O que não nos falta em filas aleatórias é um sacerdote religioso tentando (com todas as forças da insistência) nos enfiar a intenção de "Jesus no mundo" a goela a baixo. Que é a suposta paz. Esse manipulador instantâneo (sacerdote religioso) supostamente estudou seus argumentos do início ao fim, relatando fortemente a desgraça alheia juntamente com as "ações impiedosas" da força oposta de seu Criador. Antropologicamente falando: o que ele estou sobre a paz? O seu modelo de paz padrão ou a forma abrangente e literal do significado da palavra?
     Felizmente, para dos donos do mundo, a palavra "paz"  já não é o bastante para servir de pretexto nas "precisas guerras", muito menos para justificar reuniões que nas quais só acontecem no meio de madrugadas e a sete chaves. Para o azar desses arquitetos do cotidiano, o resto do mundo anônimo, porém, com voz (mais do que nunca). E com voz rápida, de efeito rápido. Por tanto não basta mais somente impor motivos vagos em cima de ações vagas, assim como era tratado o assunto de "paz mundial". A massa populacional atual necessita de concretização, mesmo boa parte dela não estando prepara para isso.
     No que nós pensamos todos os dias? Em quais horas paramos para refletir em como amenizar os motivos de críticas negativas? Também é juntos reconhecer que precisamos dela para a evolução constante, porém, somente esse tipo de crítica por todo o tempo pode nos levar a regressão mental.
     Não só com o foco real de um religioso, mas também com o nosso foco individualista-rotineiro e principalmente político, nos cabe obrigatoriamente perceber que antes de que conquistarmos a paz, devemos nos preparar para recebe-la. Pois não é só de salários sem esforços que vive o homem. Antes de ganhar, é necessário trabalhar.